Nascido em São Paulo-SP, morando a mais de 20 anos em Curitiba, filho da Marta e do João, irmão de Christian, Marianne e Gabriel, pertencente a paróquia São Jorge no bairro Portão aonde a 13 anos é um dos responsáveis pela música, formado em Música pela Faculdade de Artes do Paraná, idealizador do projeto de Poesia e Música Católica ESSÊNCIA, ator-Jesus Cristo no Grupo LANTERI. Um pouco de mim, um trovador da boa nova, poeta, pateta, cantor, ator amador, compositor, pecador sempre em construção.
sábado, 12 de abril de 2014
LAMENTO
A mesquinharia cultivada por tantas pessoas me faz começar a perder a fé na humanidade!!!
É tão mais bonito ser honesto e sincero!
É tão mais bonito se comportar fraternalmente ao lado das pessoas!
Mas muitos se comprazem em abraçar e alimentar o próprio EGO. O desespero emocional é tão grande, que a vontade de MASSAGEÁ-LO se expande e chega a se tornar dependência.
E não importa por cima de quem passem ou as cabeças de quem pisem, nesse impasse, o essencial, passa a ser a busca do prazer superficial, que camufla todas as frustrações da vida pessoal.
Vale até destruir a beleza das décadas de história que o amor escreveu.
Amor esse que, sim, escreveu certo em linhas tortas. Porém as linhas já passam a ser tão tortas que as palavras escritas começam a se perder no rumo e na rota.
As linhas que vão sendo traçadas já não trazem a mesma lucidez, já não trazem o mesmo brilho, já não tem a mesma consistência, nem avidez, nem a mesma coerência, nem a beleza de outrora.
Será que a verdadeira paixão se desfez? José, e agora?!
O ego que te deixa cego e que faz os sonhos caminharem trôpegos, é tal qual prego que prende frouxa a obra de arte na parede podre, o mesmo prego que das mãos do maior artista judia e termina largado ao fim do terceiro dia, enferrujado sem serventia.
E mesmo que minha fé me permita apostar neles menos que um grão de mostarda, sigo por essa estrada esbarrando em sonhos ambulantes que esperam confiantes um coração sincero para abraçar.
Me esforço para ser luz com essa minha fé pequena,
me esquivo das pedras como Madalena,
e que Ele salve minha fé, meu coração,
conservando minha voz sempre serena.
Para que eu seja luz aonde só a sombra tem vez,
ou pelo menos o reflexo da luz, aonde a penumbra é de estupidez.
Enfim, basta, por enquanto, o lamento e o desencanto desse pobre trovador que essas linhas trazem e as esperanças que por hora aqui nesse trilho jazem.
Pai, afasta de mim esse cálice e perdoa seus filhos que não sabem o que fazem.
Rafael Jesus 12/04/2014
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